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Foi lançado no início deste mês (Fevereiro/2021) a trilogia OS SOBRENATURAIS nas versões português do Brasil, Inglês e Espanhol pela Editora Blurb em conjunto com a Rede Global Ingram, estando disponível a todos os leitores do autor brasileiro Abdenal Carvalho. A trilogia OS SOBRENATURAIS reúne as três histórias que narram a origem de seres humanos dotados de imenso poderes incomuns recebidos do Deus do Universo para combater a ação do mal e das trevas existentes neste mundo e que ameaçam a vida humana sobre a face da terra, onde o principal responsável é satanás considerado o maior e pior inimigo do Criador. Nesta saga escrita na primeira pessoa o autor se identifica como sendo a própria personagem, narrando sua trajetória por diversas encarnações, inicialmente como a Rainha do Mal, esposa do próprio Demônio, habitando na escuridão, denominando-se a rainha das prostitutas, influenciando a humanidade à prática das piores imoralidades e perversões sexuais. Depois de ser liberta pelo Miguel, príncipe dos Arcanjos, ela torna-se a Rainha da Luz e depois Princesa dos Arcanjos, usando todo o seu poder em favor da mais importante criação divina que é o próprio homem. Porém, por se opor as decisões do Tribunal Divino ele e Miguel perdem seus poderes, são impedidos de entrarem no Paraíso e condenados a viverem como mortais em nosso planeta por um século. Queremos, portanto, convidar a todos os amantes de histórias fictícias na categoria terror/sobrenatural que adquiram suas cópias já a venda nas principais livrarias online, como a Blurb, Amazon e outras.
It was launched not the beginning of this month (February / 2021) to the trilogy OS SOBRENATURAIS in Portuguese versions of Brazil, English and Spanish by the Blurb Publisher together with Rede Global Ingram, being available to all readers by Brazilian author Abdenal Carvalho. A trilogy OS SOBRENATURAIS brings together three stories that narrate the origin of human beings endowed with immense incommunicado powers received from the Deus of the Universe to combat evil actions in the trevas existing in this world and that love human life on a face of the earth, where or main responsible and satan considered or higher and lower inimigo do Criador. This saga written by the first person or author identifies himself as being his own personagem, narrating his costume for various incarnations, initially as Rainha do Mal, wife of his own Demônio, inhabiting an escuridão, calling himself rainha das prostitutas, influencing humanity à piores piores imoralidades e perversões sexuais. You should be released by Miguel, prince dos Arcanjos, she becomes Rainha da Luz and depois Princesa dos Arcanjos, using all or her power in favor of more important divine creation than he is his own homem. Therefore, by opposing the decisions of the Divine Court of Miguel, he will lose his powers, they are prevented from entering Paradise and condemned to live as mortals on our planet for one secular. We want, therefore, to invite all lovers of fictional stories in the horror / supernatural category to acquire their copies from the main online libraries, such as Blurb, Amazon and others.
Conheça a Saga sobre a batalha entre o Bem e o Mal, a Luz e as Trevas ocorridas no mundo espiritual. Uma história de Ficção jamais vista ou lida que já se encontra disponível nas maiores livrarias online do mundo, adquira já sua cópia e desfrute desta extasiante aventura! Adquir a cópia do início da Saga:
Você é um escritor? Apostamos que sim. Um escritor é qualquer pessoa que escreve. Ainda assim, você pode se perguntar “Como um escritor escreve?” e “Como posso melhorar minha escrita?”.
O modo como um escritor escreve varia muito de escritor para escritor. Alguns escritores só escrevem quando atingidos, como um raio, pelo dom da inspiração. No entanto, a maioria dos escritores credita à suas rotinas de escrita o poder de colocar suas palavras no papel sempre que quiserem.
Uma rotina de escrita te ajuda a aproveitar sua inspiração à vontade. Mas o que é isso? Uma rotina de escrita, é simplesmente um conjunto de condições que você cria para melhorar sua qualidade de escrita e escrever de maneira mais produtiva.
Dicas para criar uma rotina de escrita
Ao desenvolver sua própria rotina de escrita, os pontos mais importantes a serem lembrados são tentativa e erro e ouvir a si mesmo. Busque descobrir o que funciona para você e sua escrita. Se algo não funcionar, tudo bem. Não tenha medo de experimentar diferentes elementos da rotina de escrita até encontrar aquilo que funcione melhor para você.
Uma vez estabelecida sua rotina de escrita, ela pode permanecer a mesma por décadas, assim como um amigo de confiança, ou pode mudar com o tempo à medida que você e sua vida evoluem, como mudar de uma casa para outra. Em ambos os casos, está tudo certo. Sua rotina de escrita, no final das contas, é completamente sua.
Pontos importantes para uma rotina de escrita
Gostamos de pensar em uma rotina de escrita como uma receita de bolo. Alguns acreditam que um bolo, para ser gostoso, deve levar chocolate, enquanto outros votam na baunilha clássica ou sonham em adicionar frutas, licor e nozes. No entanto, a verdadeira questão é: Qual é seu bolo predileto? O que é mais importante para você e para sua escrita? Vamos descobrir!
Aqui estão alguns ingredientes que você deve considerar ao criar sua própria rotina de escrita:
Horário do dia: Quando você se sente mais criativo ou produtivo? De manhã, à tarde, à noite ou de madrugada? Escrever durante esse período pode ter efeitos positivos na sua escrita.
Dia da semana: Dependendo de sua agenda, um determinado dia da semana pode ser melhor para a sua escrita. De segunda à sexta-feira você está se sentindo exausto? Tente escrever no fim de semana, quando você estiver um pouco mais relaxado e com espaço mental. Você tem a casa livre toda terça-feira? Você pode tentar escrever nessa janela então. Procure traçar seus espaços livres dentro da semana, arrisque escrever neles e veja como se sai.
Metas de escrita: Alguns escritores estabelecem metas regulares para si mesmos, como escrever duas horas por dia, escrever 500 palavras por dia ou escrever um capítulo do livro por mês. Qualquer que seja o objetivo que você possa criar para si mesmo, apenas defina um objetivo razoável no início. Você sempre pode aumentar a dificuldade do seu objetivo mais tarde, depois de atingir consistentemente o seu objetivo previamente estabelecido. Isso te dá a sensação de progresso e te encoraja a continuar.
Vestimenta: O que você veste pode influenciar como você se sente sobre si mesmo e a tarefa em questão – nesse caso, escrever. Você tem uma roupa ou acessório específico, talvez um chapéu, um cinto ou um par de brincos, que faça você se sentir especialmente criativo quando o veste? Quando você começa a associar uma melhor escrita a uma determinada peça do seu guarda-roupa, colocar essa peça de roupa ajudará a sinalizar ao cérebro que é hora de escrever. (Trabalhamos com muitos escritores; tem um que usa uma camiseta na qual escreveu a palavra “autor best-seller” – e essa é a pista, segundo ele nos disse, para que sua família o deixe em paz porque está escrevendo.)
Som: O som distrai ou incentiva sua criatividade? Se você escreve melhor em um ambiente silencioso, faça disso um recurso central da sua rotina de escrita. Por outro lado, se sons tendem a trazer o melhor do seu trabalho, há muitas coisas que você pode experimentar. Desde diferentes gêneros musicais, níveis de volume até mesmo outros ruídos que não sejam música. Alguns autores adoram ruído branco, e com isso buscam escrever em lugares movimentados ou ainda colocam alguma trilha no Youtube com sons de água, cachoeira, cafeterias e etc…
Outras pessoas: Embora a presença ou ausência de outras pessoas na sua rotina de escrita esteja frequentemente associada a níveis de ruído, esse não é necessariamente o caso, principalmente se você possui um par de fones de ouvido com cancelamento de ruído. Alguns escritores naturalmente querem escrever quando ninguém mais está por perto, valorizando a mentalidade do “espaço próprio”. Outros escritores prosperam em um ambiente onde sempre há muitas pessoas por perto, como um café, restaurante, saguão do aeroporto ou até mesmo em casa, junto da família.
Ferramentas: Uma boa rotina de escrita leva em consideração as ferramentas que ajudarão você a fazer bem o trabalho. Você escreve melhor no seu laptop ou no seu computador de mesa? Com uma caneta e um bloco de notas ou com um lápis e algumas folhas de papel soltas? Você escreve melhor quando está sentado no sofá ou à mesa numa cadeira ergonômica? Quem sabe seja sentado em uma cadeira de encosto reto (talvez na sua sala de jantar ou em um café)? E os materiais de referência? Você prefere folhear páginas de livros ou consultar vários sites? Ou ainda prefere preencher páginas de cadernos com sua pesquisa? Existem muitas ferramentas que você pode usar para te ajudar a escrever.
Hora de experimentar Estas são apenas algumas das opções a serem consideradas no desenvolvimento de sua própria rotina de escrita. Você já experimentou algum deles? Comece testando o que te parece mais aplicável e crie uma rotina de escrita que seja a sua cara. Seu livro está esperando por isso!
Neste período de quarentena distraia-se lendo esta belíssima história de ficção, aproveite e baixe o livro no formato digital inteiramente grátis na PROMOÇÃO LIVRO GRATÚITO da Amazon Kindle no período de 29/05 a 02/06 ou inscreva-se no programa KINDLE ILIMITADO para ler este e mais um milhão de outros títulos, pagando apenas um valor mínimo de R$ 20,00 pelo cartão de crédito ou débito. Para se inscrever agora mesmo e ganhar seu primeiro mês gratuito, siga o link abaixo:
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A HARMONIA LITERÁRIA E SUA GRANDE IMPORTÂNCIA NOS CONCURSOS
Comecei a querer transformar minhas histórias em Contos ou Romances, para poder permitir que as outras pessoas pudessem ler, muito cedo. E desde então procurei tentar compreender como os meus leitores iriam assimilar o que realmente eu estaria tentando lhes contar através de cada drama.
O grande erro da maioria dos escritores é apenas criar suas histórias de acordo com sua visão intuitiva e não levar em conta que a leitura daquela obra será interpretada de acordo com a mente de cada leitor, tanto para o lado positivo como negativo quanto a importância literária que ela possa apresentar, e é isso que leva muitas delas aparentemente sem sentido ganharem prêmios nas Academias e concursos, quando, em contrapartida, outras que nos emocionam são descartadas.
Antes, durante e no final de todo o processo de criação devemos analisar sobre as possíveis formas que nossas histórias serão interpretadas pelas outras mentes que irão considerar cada palavra, cada conceito que faremos sobre os personagens que criamos, suas personalidades, a forma como falam, pensam, vivem, encaram a vida e suas deficiências morais, pessoais e sociais. Por exemplo: Se estou descrevendo um homem ou uma mulher moderna, porém sua forma de agir, pensar e falar lembram alguém que viveu nos anos oitenta, o texto não estará em harmonia com o presente e o leitor irá perceber.
A harmonia entre o personagem e o mundo moderno em que decidimos colocá-lo exige afinidades ou tudo vai por algo a baixo. Outra falha literária em termos harmônicos é deixarmos claro que o personagem adora ópera e conhece uma pessoa com quem inicia um grande romance num show de rock. Afinal, ele frequenta teatros ou as noites agitadas dos fãs do rock in roll?
Uma falha gravíssima no trabalho de vários autores que pude perceber é misturarem estilos literários diversos, definindo uma obra como romance, quando se trata de contos, ou vice-versa. Existem vários estudos disponíveis na internet que ensinam sobre as diferenças entre um estilo e outro, mas quero destacar aqui a característica mais atual e moderna para o caso em questão. Antes, dizia-se que a diferença a ser percebida entre ROMANCES E CONTOS estava no tamanho das obras. Enquanto um podia ultrapassar as cem páginas, o outro se limitaria a uma quantidade até menor que isso.
Mas, atualmente, os críticos e jurados literários, em caso de um concurso, levam em conta não somente este particular, mas também o desenrolar da drama, principalmente seu final. Ou seja, enquanto o ROMANCE permite ao autor dar aos seus personagens um final de acordo com sua escolha, no CONTO o final da história tende a ser, inevitavelmente, uma tragédia. Levando em conta que todo ele deve possuir no máximo dois personagens, sem diálogos, salvo se for na primeira pessoa (O personagem falando por si mesmo) e em quantidade bem reduzida.
Porém, como vivemos em nossos dias a pluralidade de estilos, cada um pode criar sua própria forma de escrever e produzir suas obras sem ter que seguir esta ou aquela regra definida como um padrão literário. Eu mesmo já escrevi três romances com cara de contos, na primeira pessoa e com apenas um só personagem. Porém, jamais ousaria participar com eles num concurso, por mais lindas e emocionantes que possam ser suas histórias seriam desclassificadas.
Para quem deseja enviar seu trabalho para concorrer a um prêmio em concursos oficiais, como os das Academias de Letras nos seus Estados ou participar do Prêmio Kindle na Amazon, e o JABUTI, considerado o mais importante do país, que acontece todo ano no período entre os meses de Maio e Julho, tome cuidado com estes pormenores. Lembre-se que as obras não são avaliadas apenas pela história em si, mas por diversos outros detalhes definidos pelas normas gerais da ABL (Academia Brasileira de Letras).
é IMPORTANTE que saibamos colocar nossos personagens em sintonia com o tempo em que descrevemos nossa história, se no passado, presente ou futuro. Suas falas, costumes e hábitos, a roupa que veste, os locais que frequenta, a cidade, Estado ou região que vivem, etc… Imagine dizer que seu personagem foi assistir a um jogo entre Flamengo e Palmeiras no Maracanã e para festejar a vitória de seu time bebeu a noite inteira, faltando ao trabalho na segunda-feira, se no início da narração você deixou claro que ele mora na Bahia?
Como afirmar no meio da narrativa que ele ou ela encanta com seus lindos olhos azuis se no princípio disse que se tratava de um homem ou mulher de pele escura e cabelos que lembram os negros, cujos antepassados eram escravos? A discordância literária tem sido a causa de muitos autores ficarem frustrados ao criar lindas ficções, concorrerem a importantes prêmios e no final se decepcionarem ao ver que histórias sem a menor graça e longe de causar emoções nos leitores levaram o credito que não mereciam.
É como no caso da entrega do Oscar, percebemos que são os piores filmes, na opinião do público, que levam a estatueta. Isso, porque enquanto nós escolhemos uma produção pela as cenas de ação e efeitos especiais criados a partir da tecnologia usada, os jurados fazem suas avaliações nas roupas e calçados usados pelos atores, nas falas, na drama, na atuação e representação de cada personagem e em tudo aquilo que para o público pouco importa e sequer é notado.
Portanto, para quem quiser ver sua obra ganhar prêmios e terminar como uma super produção em Hollywood o conselho é que leve em conta estes detalhes antes de qualquer outra coisa, caso contrário não irá atingir seu objetivo, mesmo com a mais bela história criada. Um abraço.
DICA: Desenvolva sua mente criativa com a leitura de grandes obras, AQUI
John Kennedy Toole ganhou o prêmio Pulitzer de ficção de 1981 por A Confederacy of Dunces (Uma confraria de tolos), mas não pôde celebrar. Doze anos antes, o autor do livro que se tornaria uma referência de Nova Orleans tinha tirado a própria vida, sem conseguir lidar com a rejeição do editor Robert Gottlieb a sua obra. A trágica história de Toole, conhecida porque sua mãe persistiu anos depois no projeto de publicar o livro, soa distante numa época em que é possível publicar livros por conta própria sem qualquer custo — e quando fazê-lo pode ser até melhor (e mais rentável) do que aguardar por editoras que possivelmente não teriam tempo ou dinheiro para sequer avaliá-los.
A economista Eliana Cardoso, já com dois livros de ficção publicados
pela Companhia das Letras, chegou a buscar uma editora para publicar o
terceiro, Dama de paus. Diante da negativa,
partiu para o Kindle Direct Publishing (KDP), plataforma de autopublicação
da Amazon que chegou ao
Brasil em 2012. Meses depois, a escritora recebeu a notícia de que tinha
ganhado o concurso anual promovido pela gigante do varejo desde 2016 no Brasil.
“É um luxo ter o livro revisto e editado por uma grande editora. Por outro
lado, a autopublicação através do KDP é uma saída espetacular”, celebra
Cardoso, que embolsou o prêmio de 30.000 reais e verá seu livro impresso pela
editora Nova Fronteira. Ela conta que o aplicativo de edição disponibilizado
pela Amazon é muito fácil de usar, que o processo não apresenta nenhum custo
para o autor e que cabe a ele definir o valor a ser cobrando, do qual ele pode ficar
com até 70% do preço de capa — as editoras costumam repassar cerca de 10% para
seus autores por livros físicos e 25% pelos digitais.
O negócio é tão bom que até escritores de grande sucesso, como Paulo
Coelho, publicam seus livros pela plataforma. Enquanto a Companhia das Letras
distribui seus livros físicos no Brasil, os e-books são vendidos diretamente
pela Amazon em todo o mundo (com exceção dos EUA), o que lhe permite ficar com
35% do valor de cada volume, já que a venda não é exclusiva da Amazon. Gerente
para o KDP da Amazon no Brasil, Talita Taliberti destaca que outros sucessos
literários, como Mário Sergio Cortella e Augusto Cury, também já publicaram
pela ferramenta, e diz que da lista dos 100 livros mais vendidos pela empresa
no Brasil, em torno de 30 costumam ser de autopublicação.
Entre eles dificilmente não estará um livro de Nana Pauvolih, uma
professora que trocou as aulas de história pelo sucesso literário (e
financeiro) em 2013. Em seu segundo mês de KDP, a autora de literatura erótica
já ganhava mais do que nos seus dois empregos como professora, nas redes
pública e privada do Rio de Janeiro. O sucesso de livros como A coleira e de séries como Redenção acabou chamando a atenção da agente
literária Luciana Villas-Boas, que fez a ponte da autora com editoras como
Rocco e Planeta, que hoje publicam suas obras. Sete anos depois de começar a
publicar suas histórias em blogs, Pauvolih conta 29 livros, 25 deles
autopublicados, e mais de 100.000 e-books vendidos — além disso, a
mencionada série Redenção está para virar
minissérie da Rede Globo.
Autores de sucesso como Nana Pauvolih podem ganhar até 20.000 reais
mensais, com picos de 50.000 reais em um bom mês de lançamento, mas precisam se
empenhar na divulgação das próprias obras, ressalva Janice Diniz, outra autora
independente de sucesso. Ex-professora de português, a autora de livros sobre
histórias com cowboys como Casamento sem amor calcula
em cerca de 48 os seus títulos publicados. “Publico mês sim, mês não. Só
no último ano [2018], quando tive de escrever para a Happer Collins, que eu
fiquei três meses sem publicar”, conta.
Hoje, Diniz publica pelo selo Harlequin da editora, com quem tem
contrato até 2020, mas diz que vive bem desde 2015 apenas com os rendimentos da
autopublicação. “Peguei todas as fases do preconceitos. De autora independente,
em relação à literatura erótica e ao livro digital”, lembra a autora, que
começou sua carreira literária pagando para imprimir seus livros. “Era
inviável. Não tinha lucros, só gastos. E eu ainda comecei com uma trilogia.
Tinha de manter um estoque dos dois primeiros e ainda pagar pela impressão do
terceiro”, conta. Ela estava quase desistindo de se tornar escritora
quando surgiu a possibilidade de publicar em meio digital.
Hoje, Janice Diniz conta com o auxílio de três amigas para administrar
os cerca de 100 grupos de Facebook utilizados para divulgar sua obra, que, para
ela, está acomodada confortavelmente na plataforma de publicação da Amazon. A
escritora diz que até tentou utilizar outra opção, a Kobo Writing Life, mas o
fato de os valores das vendas serem repassados aos autores apenas duas vezes
por ano a afastou — já o KDP repassa os valores mensalmente e ainda remunera os
autores por página lida, a partir de um fundo global que hoje gira em torno de 88
milhões de reais. A eficiência da Amazon, cujo serviço de venda direta chegou
ao Brasil neste ano, contrasta com a crise do mercado editorial brasileiro.
Mercado editorial
No ano passado, Saraiva e Livraria Cultura, duas da maiores redes de
varejo de livros do país pediram recuperação judicial — a Cultura, aliás, é a
representante da plataforma Kobo no Brasil. O mesmo ocorreu com a distribuidora
BookPartners. Além disso, a rede de livrarias Laselva, que tinha pedido
recuperação judicial em 2013, enfim decretou falência em 2018. A crise
obviamente reverbera nas editoras, que não recebem os pagamentos devidos.
Quando pediu recuperação judicial, a Saraiva informou à Justiça ter uma dívida
de 675 milhões de reais.
Foi nesse contexto que a editora Cosac Naify fechou as portas
melancolicamente em 2015. Um ano depois, em mais uma demonstração de força, a
Amazon comprou parte do passivo, de 230.000 livros, e poupou a falida editora
do fardo de estocá-los, mas não do desconforto de lidar com as notícias de que
a outra parte do acervo teria de ser destruída e transformada em aparas.
Ao lamentar em seu blog os “dias mais difíceis”
para os livros no Brasil, o presidente do Grupo Companhia das Letras, Luiz
Schwarcz, escreveu em novembro do ano passado que “as editoras ficaram sem
40% ou mais dos seus recebimentos” por conta da crise nas redes de
livrarias. “Passei por um dos piores momentos da minha vida pessoal e
profissional quando, pela primeira vez em 32 anos, tive que demitir seis
funcionários que faziam parte da Companhia há tempos”, escreveu o editor,
acrescentando linhas depois: “Numa reunião para prestar esclarecimentos
sobre aquele triste e inédito acontecimento, uma funcionária me perguntou se as
demissões se limitariam àquelas seis. Com sinceridade e a voz embargada, disse
que não tinha como garantir”.
Numa situação dessas, não é de se espantar que um autor estreante como
J. L. Amaral tenha buscado refúgio na autopublicação. Após trabalhar 20 anos
como bancário, esse publicitário por formação resolveu parar tudo para tentar
uma carreira literária. Em janeiro de 2017, enviou seu Entre pontos para cinco editoras. Em setembro
daquele ano, como não tinha recebido nenhuma resposta, resolveu publicar o
livro por conta própria, no KDP. Três meses depois, estava entre os finalistas
do Prêmio Kindle daquele ano. “Enquanto o mercado não se estabilizar, vai ser difícil
ter um espaço à sombra”, constata o autor, que publicou Borboletas azuis pela mesma plataforma no ano
passado e, enquanto escreve o terceiro livro, tenta aprimorar sua formação como
escritor e roteirista.
Em contraste com as redes físicas de livros, os ambientes virtuais têm celebrado crescimento. A Amazon não revela seus números, mas só no prêmio promovido neste ano foram 1.500 livros inscritos. O Clube de Autores, que permite publicar livros digitais e físicos, diz lançar 40 obras por dia em sua plataforma e celebrou no ano passado um crescimento de 30%, como registra o portal Publishnews. A Bibliomundi, outra plataforma digital, publicou 931 livros no ano passado e diz que dobrou seus registros de autores independentes. São poucos, contudo, os que conseguem andar com as próprias pernas no mundo da literatura. Eliana Cardoso, que ganhou o último Prêmio Kindle, confessa expectativa quando à relação que pode vir a desenvolver com a Nova Fronteira após a publicação de Dama de paus, mas seu próximo projeto literário, um livro infantil, já tem destino certo: o Kindle Direct Publishing. “A Nova Fronteira não está trabalhando nesta área, e o KDP oferece um aplicativo só para livros infantis”.
Vários escritores iniciantes e independentes que publicam nas plataformas já me enviaram e-mails perguntando se poderia avaliar, criar capas ou fazer a diagramação de suas obras, por isso decidi publicar este post. Apesar de preparar todas as etapas de meus trabalhos não costumo prestar esse tipo de serviço de forma profissional. O que posso fazer para ajudá-los é lhes dar dicas de como aprender a resolver esses detalhes.
Recomendo o site PIXABAY, ali existem milhares de imagens gratuitas e sem direitos autorais para que autores possam baixar e fazer o upload para a criação nas plataformas. A Amazon fornece aos autores um programa chamado CRIADOR DE CAPAS, basta fazer o upload da imagem do computador ou de seu dispositivo e aplicar ao programa que já coloca o título, subtítulo e nome do autor citados nos destalhes iniciais da obra, na capa a ser preparada.
Quanto a capa em si, indico o site CANVA, lá tudo pode ser feito de forma gratuita, mas se o escritor puder usar a edição paga será ideal, pois é liberado um template com designes mais atraentes. Porém, na versão gratuita também há muitas opções legais de se aproveitar. Para fazer uso do site é necessário criar uma conta, use seu Facebook ou o e-mail do Google.
O primeiro passo para criar sua capa no Canva é fornecer as medidas de altura e largura e definir se devem ser em milímetros, centímetros ou polegadas (in). Feito isso abrirá uma nova página com um quadro em branco, escolha na lateral o tipo de template para usar ou faça o upload da imagem baixada do Pixabay. Use as opções disponíveis, coloque caixas de textos, gráficos e tudo o que achar conveniente, mas lembre-se que para a Amazon você não precisa usar o Canva, o upload da imagem deve ser feito direto para o CRIADOR DE CAPAS, a não ser que você queira usar um PDF, pois lá é possível salvar seu trabalho neste formato.
Outro detalhe a ser lembrado é que o tamanho das imagens aceitas para criar capas no programa da Amazon é a partir de 3000 x 5000 para E-Books e 6000 x 4000 para livros impressos, podendo ser maiores e nunca menores que isso. Além disso é exigido pelo menos 300 DPI (Disposição em Pixels) na imagem usada para criar suas capas.
Se quando você subir a imagem para o CRIADOR DE CAPAS receber um aviso de que o DPI está muito baixa, vá no GOOGLE e use o CONVERSOR DPI ONLINE, entre no site e faça o upload da imagem que quer aumentar os pixels e determine 300 ou 600 dpi, quando estiver concluído faça o download e tente novamente subir para a Amazon. Você tem a opção de escolher o tipo de cores e fontes de letras no Criador, escolha as mais charmosas. Tudo pronto? Agora clique na opção SALVAR E VISUALIZAR, depois SALVAR E ENVIAR.
Se antes de usar o Criador de Capas você já havia feito o upload do PDF de seu livro, entre no visualizador e depois de aprovado siga ao próximo passo, defina seu preço e finalize. O processo é o mesmo tanto para livros impressos como digitais. No caso de E-Books não esqueça de se cadastrar no KDP select, disponível na mesma página de definição de preços. Bom, espero ter ajudado. Abraços